Encontro com o sofrimento humano
Muitas pessoas testemunharam a respeito da dedicação do Bv. Edmundo em relação aos pobres e doentes. Frequentemente afligia-se por não poder prestar maior ajuda aos pobres e doentes. Para conseguir recursos, procurava editar vários escritos, vender as memórias dos antepassados, apelar aos outros mais ricos, limitar as próprias necessidades.
Organizava para os pobres a distribuição de sopas, servia com a sua farmaciazinha artesanal, procurava o médico, conseguia remédios, providenciava tudo o que julgava ser necessário aos doentes.
O Auxilio material não era a única manifestação do amor ao próximo, para Bojanowski. Rendia-se conta de que uma palavra cordial, um bom conselho, uma palavra de consolo, e às vezes, só o sorriso podia ser ao homem sofredor, mais necessários que o auxílio material.
Todas essas avezinhas jogadas fora dos ninhos, à mercê de uma caridade pública, nem sempre de acordo com o Evangelho, partem-lhe o coração, testemunhou um amigo. Primeiro ele devia enfrentar o horror dos doentes abandonados por medo do contágio pela cólera. Ele foi visto ir de uma casa a outra, para fazer os doentes ingerirem líquidos e ensinar às famílias os cuidados elementares. Embora encontrasse os doentes em condições muito precárias, isso não o impedia de apertar em seus braços os moribundos, para ajudar-lhes na grande passagem. Aqueles que são tentados a pensar que estão abandoados por Deus, o são, habitualmente, pelos homens que não sabem mais perceber o Cristo agonizante entre esses irmãos. Embora frágil, Edmundo doa-se ao extremo, coloca todas suas forças, e desta maneira coloca a Pedra Angular em sua obra.
É este sentido de alegria e de sacrifício que Bojanowski desejava deixar às suas filhas como a mais preciosa herança. Pois não se dá o que não se possui.
Ele foi tentado a distribuir esmolas. Mas logo teve de conter-se. “Não se trata somente de ajuda material”, disse ele a seus amigos: “Falta tocar a miséria. Isto não é a mesma coisa que escrever ou prodigalizar conselhos. Simplesmente, é preciso doar-se a si mesmo a todos aqueles que necessitam de nós.”
Ele teve por aliados seus amigos médicos, que se dedicaram, sem medidas, dia e noite. Junto com a cólera que adoecia o corpo, surgia a “cólera da fome”. Incansavelmente Edmundo carregava sobre seus ombros sacolas cheias de víveres. O doente não era somente como mais um caso, mas via-o como pessoa, bem mais faminta de caridade fraterna do que de medicamentos e cuidados sofisticados. Com suas pesadas sacolas e seu olhar de compaixão, Edmundo passava “como um anjo tutelar”.
Não era suficiente alimentar os órfãos, pobres e doentes. Eles tinham necessidade não somente de pão, mas, sobretudo, de afeto. Era o que, em suas visitas caritativas, Edmundo percebia em seus corações e lia nos olhos destes pequenos, cheios de confusões.
Algumas frases do Bv. Edmundo ajudam a conhecer
sua personalidade, sua dedicação e
valorização pelo ser humano.
“É preciso tocar a miséria com as próprias mãos... É preciso simplesmente doar-se a si mesmo por aqueles que têm necessidade de nós”
“Saber doar pequenos gestos de atenção”
“Cuidar dos doentes por amor a Cristo – tratando não somente do corpo doente, mas também da alma e da psiquê”
“Ensinar o valor do sofrimento, encorajando as pessoas a usá-lo bem”
“Utilizar das ervas medicinais”
“Ter atitudes de ternura e compreensão no desempenho da missão de cuidar da dor corporal e do sofrimento””
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Nossa vocação é SERVIR
A beleza de viver uma vocação consagrada neste mundo ainda brilha.
Veja o testemunho de algumas de nossas irmãs que decidiram seguir Jesus neste carisma.
“Consagrada ao Senhor como Irmã Serva de Maria sou muito agradecida pelo dom de irradiar na missão a luz e o amor de Jesus Cristo, meu ideal de vida!”
Ir. Delzira
“Foi o testemunho de caridade e compaixão aos mais fragilizados vivido pelas Irmãs que me estimulou a ser fiel na vocação!"
Ir. Ana
“Consagrei a minha vida a Deus nesta Congregação por me identificar com o Carisma do Fundador de "Amar e servir com alegria e simplicidade”
Ir. Neusa
“Desde o ventre materno Eu te amei. Vai ser luz entre os povos!” A partir desta provocação me senti chamada a seguir esta vocação (Ex. 3,7)”