“Para homenagear o Dia Internacional da Mulher, é preciso considerar itens importantes como o contexto cultural e histórico, as conquistas alcançadas e as políticas públicas ainda carentes no cenário brasileiro. Nada mais delicado e adequado para definir esse ser humano como aquele que dissemina a luz, a alegria, a esperança e ser a matriz da humanidade — que só continua sendo humanidade — por causa da mulher, que é vida e gera a vida.”
“Estamos vendo e vivendo a expressiva participação feminina na construção de uma sociedade que busca ser melhor. Estendamos o nosso olhar às mulheres que nos precederam na família e em nossa pátria, as quais, apesar de tantos sofrimentos e lutas, não perderam a fortaleza do espírito, a doçura e a fé, determinando a índole amável, o princípio do amor familiar, a alegria, a espiritualidade e solidariedade do povo brasileiro. Foi uma longa e sofrida caminhada até os dias de hoje, com muita luta e determinação para o alcance e reconhecimento de seus mais óbvios direitos.” (Elizabet Garcia Campos)
“Nós, Mulheres Consagradas temos um potencial incrível de anunciar o Evangelho, de construir um mundo mais humanizado e, como minoria, caminhar com os grupos minoritários. Somos criativas, livres e podemos viver numa dinâmica do discipulado de iguais, na irmandade e na emancipação das mulheres! Como mulheres, não abrirmos mão da criatividade, da sensibilidade, da intuição pois isso é feminino.”
O Papa Francisco nos diz que a Igreja é mulher e quando pensamos no papel da mulher na Igreja devemos remontar a esta fonte: Maria, mãe». E «a Igreja é “mulher” porque é mãe, pois é capaz de “dar à luz filhos”: a sua alma é feminina porque é mãe, é capaz de gerar atitudes de fecundidade».
Portanto, afirmou o Pontífice, «sem a mulher a Igreja não vai em frente, porque ela é mulher, e esta atitude de mulher provém de Maria, porque Jesus quis assim».
A este propósito, Francisco quis indicar também «o gesto, diria a atitude, que distingue principalmente a Igreja como mulher, a virtude que mais a caracteriza como mulher». E sugeriu que a reconheçamos no «gesto de Maria no momento do nascimento de Jesus: “Deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e colocou-o numa manjedoura”». Uma imagem em que se releva «precisamente a ternura de qualquer mãe com o seu filho: cuidar dele com ternura, para que não se fira, para que esteja bem coberto». E, por conseguinte, «a ternura» é também «a atitude da Igreja que se sente mulher e se sente mãe».